TITULO: Estudo da Prevalência de Autoanticorpos em Pacientes com Infecção Crônica Pelos Vírus da Hepatite B e Vírus Da Hepatite C e Correlação com Marcadores de Progressão da Doença Hepática

Aluno: Geison Luiz Costa de Castro

Resumo: Devido sua função central no metabolismo, é necessário que ocorra no fígado um balanço entre identificação e eliminação de patógenos e uma tolerância a componentes nutricionais antigênicos, o que torna este órgão vulnerável a danos relacionados ao sistema imune, como neoplasias, inflamações e persistência de infecções, como, por exemplo, pelo Vírus da Hepatite B (HBV) e pelo Vírus da Hepatite C (HCV). As hepatites virais podem levar a um aumento nos níveis de autoanticorpos com potencial de agravar o quadro já instaurado de lesão hepática, além da ocorrência de sintomas extrahepáticos de caráter autoimune, principalmente na tireoide. No entanto, de um aspecto clínico estas infecções se assemelhem bastante às hepatites autoimunes. Considerando os protocolos terapêuticos aplicado nas hepatites virais e autoimunes e a discordância destes na sua eficácia, são necessários estudos para conhecer a prevalência de autoanticorpos ligados às doenças hepáticas na região Norte do Brasil, onde a prevalência destas infecções é alta. Portanto, objetivo deste trabalho é conhecer a prevalência dos anticorpos antinucleares (ANA), dos anticorpos antimitocondriais (AMA), dos anticorpos antimúsculo liso (SMA), dos anticorpos de fração microssomal de fígado e de rim (anti-LKM1), da antitireoperoxidase (anti-TPO) e do antireceptor de tireotrofina (TRAb) em pacientes portadores de infecção crônica pelo HBV ou pelo HCV, além de fazer associações da prevalência e dos níveis destes anticorpos com diversos parâmetros laboratoriais de monitoramento da evolução da infecção, como valores de enzimas hepáticas, de marcadores sorológicos, de genótipo do HCV e de carga viral.