Programa de Pós Graduação em Biologia abre novos caminhos para o controle de doenças virais na Amazônia.

 

Pesquisas desenvolvidas pelo PPGBAIP da UFPA têm ajudado a desvendar um pouco mais acerca do universo científico e biológico de populações humanas e animais  na Amazônia, ajudando, inclusive, a apontar soluções para controle de doenças na região. Um dos trabalhos identificou, recentemente, cinco indivíduos imunes a AIDS no Pará, apesar de serem portadores do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Em entrevista concedida a um jornal de veiculação regional, o Prof. Dr. Antonio Carlos Rosário Vallinoto, docente permanente do PPGBAIP, alerta para a existência dos Controladores de Elite e Controladores de Viremia e sua relação com a infecção pelo HIV-1.

O Virologista Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas, alertou para o risco de outros vírus entrarem no país com os turistas que virão para a Olimpíada. Segundo ele, há pelo menos 20 vírus transmitidos pelo Aedes aegypti em circulação na África, Ásia e Oceania.

"Sabemos que os índices de infestação no Brasil ainda são muito altos. A Olimpíada é realizada no inverno, mas o inverno brasileiro é muito leve e pode não alterar muito essa situação (alta infestação). Vamos receber um número grande de visitantes de todos os continentes. Como aconteceu com zika e chikungunya, enfrentamos o risco de outros vírus entrarem durante a Olimpíada", disse Vasconcelos.

Uma importante conquista para os estudos em Helmintologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

A doutoranda Lilian Cristina Macedo, do Programa de Pós-Graduação em Biologia dos Agentes Infecciosos e Parasitários (BAIP), recebeu o Prêmio Ernst Mayr Travel Grant in Animal Systematics, no último dia 16. A premiação é concedida bianualmente pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos.

Em entrevista para a repórter Ana Lúcia Azevedo (o Globo), o pesquisador Dr. Pedro Vasconcelos, docente permanente do PPG BAIP, fala sobre as últimas descobertas sobre o Vírus da Zika, como aspectos epidemiológicos, transmissão e controle do vetor, além da associação com os casos de microcefalia no Brasil.

Acesse o link e leia a entrevista na íntegra.

 

Irlandês William Campbell e japonês Satoshi Omura dividem metade da láurea.
Segunda metade do prêmio de 2015 fica com Youyou Tu, chinesa

O prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2015 foi concedido nesta segunda-feira (5) aos cientistas William C. Campbell, irlandês, e Satoshi Omura, japonês, por criarem novas terapias para combater doenças causadas por vermes nematódeos e para YouYou Tu, chinesa, por desenvolver uma nova terapia contra malária.

Pomada com ácido kojico à base de triacilglicerois obtidos de sementes de cupuaçu pode ajudar no tratamento da doença.

por Liana John, do blog Biodiversa - Planeta Sustentável

Os fungos do gênero Aspergillus podem ser encontrados em qualquer lugar e se multiplicam com facilidade. Até demais, por sinal: quando se espalham sobre grãos de amendoim, soja ou castanha-do-brasil produzem as famigeradas aflatoxinas, que se ligam ao DNA humano inibindo sua replicação e causando câncer. Os próprios fungos ainda podem causar aspergilose, uma doença das vias respiratórias, e diversos tipos de alergia.